domingo, 12 de maio de 2013

Conceitos Módulo 6 Unidade 5

 

Cientismo: atitude segundo a qual a ciência dá a conhecer as coisas como são, resolve todos os reis problemas da Humanidade e é suficiente para satisfazer todas as necessidade legítimas da inteligência humana.
 
Positivismo: conjunto de doutrinas de Auguste Comte caracterizado sobretudo pelo impulso que deu ao desenvolvimento de uma orientação cientificista do pensamento filosófico, atribuindo à constituição e ao processo da ciência importância capital para o progresso de qualquer ramo do conhecimento e da sociedade.
 
Realismo: conceção literária e estética segundo a qual o escritor e o artista devem representar o real tal como ele é, sem o idealizar.
 
Impressionismo: movimento artístico dos finais do século XIX, sobretudo pictórico, nascido em Paris. Segundo os impressionistas, o principal elemento da sua arte é a luz e, através das suas diferentes intensidades, a cor. A cor não é empregue pelo que vale ou exprime por si mesma, mas pelo que evoca e traduz.
 
Simbolismo: escola literária e pictórica da 2ª metade do século XIX, originária de França, caracterizada por uma visão subjetiva, simbólica e espiritual do Mundo e que adotou novas formas de expressão, traduzindo as impressões por meio de uma linguagem onde dominava a preocupação estética.
 
Arte Nova: estilo artístico nascido na década final do século XIX, na França. Expandiu-se pela Europa e América. Opôs-se aos revivalismos da época, procurando o uso de novas formas expressivas na arquitetura, na pintura e nas artes decorativas, recorrendo a ornamentações assimétricas, inspiradas na Natureza e na arte japonesa.
 
Impressionismo--Claud Monet

Conceitos Módulo 6 Unidade 4

 

Regeneração: período da História portuguesa que se iniciou em meados do século XIX e se prolongou até à década de 1870, marcado especialmente pela ação de Fontes Pereira de Melo, em que se verifica um desenvolvimento económico do país, iniciando-se a revolução dos transportes e a industrialização, Politicamente, correspondeu a uma certa pacificação e à consolidação da democracia liberal.

Fontismo: política de melhoramentos posta em prática pelo Ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria, criado em 1852, pelo Governo da Regeneração e primeiramente chefiado por António Maria Fontes Pereira de Melo, de onde retirou o seu nome. Indissociável do livre-cambismo e do capitalismo burguês, cujos interesses defendeu, a política "fontista" incidiu na criação de infraestruturas materiais para o desenvolvimento económico do País.´
 
Fontismo

Conceitos Módulo 6 Unidade 1

 
Capitalismo industrial: segunda fase do sistema económico capitalista (a primeira foi o capitalismo comercial, século XVI-XVIII - viagens de descobertas e de exploração). Surgiu na Inglaterra do século XVIII e foi instalado de forma hegemónica no século XIX, modificando o sistema de trabalho e de produção: da manufatura passou à maquinofatura que, através do recurso às máquinas a vapor, possibilitava maior rapidez e um aumento na produção. Foi marcado por transformações económicas, políticas, sociais e culturais: se por um lado, fez aumentar as margens de lucro para os donos das fábricas, possibilitou a descida de preços das mercadorias; por outro, conduziu ao desemprego, à diminuição dos salários, à degradação das condições de trabalho, à exploração de mão de obra feminina e infantil, à poluição (dos espaços, dos rios, atmosférica, sonora...), à ocorrência de acidentes com máquinas, entre outros. Rapidamente este sistema estendeu-se a outros países da Europa e aos EUA. Muitos países europeus introduziram este sistema económico na Ásia e na África, mas foram explorados pelos europeus num contexto de neocolonialismo, fornecendo matérias-primas e riquezas e consumindo produtos industrializados fabricados na Europa, sendo que o Japão começou a sobressair como potência emergente. Este sistema económico conheceu períodos de crises cíclicas, particularmente a partir do terceiro quartel do século XIX.

Progressos cumulativos: inovações científicas e técnicas que se potencializaram mutuamente, desenrolando-se numa dinâmica própria em que cada novo progresso servia de incentivo para se chegar ao seguinte.

Empresa: instituição económica, pública ou privada, ligada à produção industrial, à comercialização ou aos serviços.

Moeda fiduciária: denominam-se deste modo os meios de pagamento monetário ( como as notas bancárias, ou as moedas atuais) cujo valor de circulação - o valor facial ou nominal ( o que está escrito neles) - não corresponde ao valor real dos materiais em que são feitos, representando apenas um valor convencional que corresponde a igual valor em metais preciosos depositados nos cofres dos bancos emissores. Tais moedas presumem a confiança (fides) do público na existência de tais reservas no banco emissor.

Sociedade anónima: forma de constituição de uma empresa, cujo capital se encontra fracionado em títulos de igual valor (ações) que pertencem a vários titulares, geralmente não identificados. Os titulares das ações têm direito a uma percentagem dos lucros da empresa, proporcional ao valor das ações possuídas, mas também respondem, apenas na mesma proporção, pelos gastos e dívidas da mesma. Os títulos ou ações podem ser revendidos nas Bolsas, aumentando assim a capital disponível da empresa e permitindo lucros especulativos.

C
apitalismo financeiro: terceira fase do sistema económico que começou a emergir a partir do terceiro quartel do século XIX, isto é, no período de expansão imperialista (1875-1914), e que viria a consolidar-se após a 1ª Guerra Mundial. Caracteriza-se pelo desenvolvimento da Banca e de grandes grupos empresariais.


Taylorismo: doutrina de racionalização do trabalho industrial que visa a maximização do rendimento técnico do binómio trabalhador-equipamento, pela mecanização e automatização dos atos dos operários, pela eliminação dos tempos mortos e gestos inúteis e pela redução do esforço físico e psicológico dos trabalhadores. Foi enunciada pelo engenheiro norte-americano Frederick Winslow Taylor com base na divisão metódica das tarefas laborais, na adequação dos diferentes tipos de tarefas entre si e nas aptidões dos diversos trabalhadores.


Estandardização: uniformização dos modelos produzidos em série; redução da produção a um só modelo.


Capitalismo rural: sistema económico utilizado por um conjunto de empresários e de instituições financeiras, cujo capital resultou dos lucros obtidos em atividades produtivas rurais (agricultura, viticultura, criação de gado, pecuária...), as quais visavam a grande produção e a sua total mercantilização, de modo a obter o máximo de lucros, reinvestíveis na agricultura ou noutras atividades económicas.


Zollverein: acordo de unificação aduaneira que uniu os Estados da Confederação Alemã desde 1834 até à proclamação do I Reich, em 1871 (Chanceler Bismarck).


Crise cíclica: perturbações da vida económica que ocorrem em intervalos de tempo regulares.

Capitalismo industrial